quarta-feira, 6 de maio de 2009

Prólogo

Bom dia, ou boa noite, tanto faz...
Desculpa a indelicadeza, mas não vou me apresentar. Não agora. As apresentações, deixo a cargo de meus amigos.

Como diria o velho “bruxo” na introdução de um de seus mais célebres livros: “o melhor prólogo é o que contém menos coisas, ou o que as diz de um jeito obscuro e truncado.” Respeitemos, pois, o grande autor.

Sejamos objetivos, como posso começar isso?Muitos dizem, acertadamente, que “todo fim é um começo”; reservo-me o direito de pensar que a inversão das palavras mantém lógica à frase. Acredito piamente que todo começo também é um fim.
Meu dicionário diz que começo é a primeira parte de uma ação... O começo é o início de uma etapa nova em nossas vidas, o que pressupõe que deixamos algo para trás.
Como eu desejo que esse começo represente para mim o fim de algumas coisas! O fim das velhas tristezas, o fim das velhas desilusões, o fim das velhas mágoas... Essas coisas, definitivamente, merecem ser deixadas para trás, nem que seja para que cheguem novas tristezas, novas desilusões e novas mágoas. Abandonar a consternação do passado no passado é imprescindível. Quero uma vida nova. Apesar de não poder exigir um mundo novo, sei que posso tornar meu mundo novo.
Infelizmente acabei me prolongando, Machado que me desculpe.

Brindemos a esse novo começo: garçom, mais uma!

Nenhum comentário:

Postar um comentário