segunda-feira, 11 de maio de 2009

Composição da Vida

Entro na estação da Vida, compro o bilhete, atravesso a roleta e espero pacientemente na plataforma Materna.
O trem se locomove rápido, perpassando por diversos “Lugares”: Infância, Escola, Escolhas, Choro, Brincadeiras, Amizades...
Então o tempo passa, e me aproximo da estação Maturidade, nela as coisas me parecem bem mais confusas do que nas anteriores. Meu trajeto segue.
Aproximo-me da bela estação Ilusão, acho-a bonita a ponto de resolver descer.
Quando me dou conta, ela é na verdade bem sem graça, frustrado pego o próximo trem. Nome: Solidão.
Percebo que algo nesse trem me incomoda, sinto um clima lúgubre, é como se a angústia se tornasse algo físico, ganhasse forma e preenchesse todo o espaço. Quero descer, mas tenho medo de cair em outra estação transviada. Me sinto perdido.
Cheguei, finalmente, à estação Esperança. Já era tempo. Percebi de imediato que era lá que eu precisava descer.
Desço, e subo correndo as escadas rolantes... Não vou ficar aqui muito tempo, quero pegar logo a integração. Próxima parada: Felicidade.

Um comentário:

  1. Muito Bom o texto João,vc escreve muito bem.
    Adorei o Blog!
    Bjoos Roberta Mello

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