quinta-feira, 14 de maio de 2009

Reflexões sob cárcere

Os pensamentos são muitos, e profundos também, mas ao mesmo tempo, são fugazes, melancolicamente efêmeros. Desenvolvo toda uma linha de raciocínio, invento e reinvento lógicas, traço as possibilidades, prós e contras, tento agarra-los com toda força que minha memória consegue imprimir, mas eles têm mais agilidade do que minha memória tem força. Quando me dou conta, quase sempre conseguem escapar.

Aos poucos estamos tentando nos entender, agora os melhores marcam hora para serem concebidos: entre 18h e 19h, quando estou voltando para casa, no metrô, depois do expediente, e de madrugada, antes de ir dormir.
Agora vou me preparar pra eles, vou me munir de papel e caneta para aprisioná-los. Daqui pra frente só me escapam quando eu permitir, quando não fizer questão deles.

Peço que não sejam demasiado críticos com essa minha postagem, escrevi durante o trabalho, daqui a pouco vou pegar o metrô de volta pra casa, talvez até a estação Siqueira Campos apareça algo melhor. Ou não...

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