A janela ilumina-se com o sol lá fora, fazendo com que eu mude de lugar, pois refletia-me, aquecendo minha face. Deitado com o livro a mão continuei meu sonolento estudo. Sei que é importante, mas por obrigação perde-se o prazer pela aprendizagem, mesmo que essa obrigação imposta por mim, pois pouco aproveitei minha capacidade outrora. Agora tento recuperar, não um tempo perdido, mas sim a motivação que era-me abundante. Tempo não foi perdido, devo muito à minha infância. Minhas contáveis lembranças boas devo a ela. Largo o livro e ainda deitado vislumbro o quadro de irmãos pendurado na parede. O largo sorriso que esboço no quadro, já não encontra eco hoje. Aquele é sincero e demonstra a felicidade de uma criança, enquanto o atual, uma careta, devido ao calor que voltara ao rosto.
Há 6 anos
Nada como a infância...
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