domingo, 28 de junho de 2009

Conto I



Contraindo e expandindo as escapulas as movimento. Aos poucos me acostumo com as
novidades, e tento desprender a ideia do que para mim era normal. Antes eu era um humano, agora o que sou? O que faço?

Me conduzo apenas em duvidas, desde que despertei. Tinha certeza de duas coisas:
1º Eu morri
Não recordo-me bem como ocorreu, mas o
aparecimento dessas asas me deram a certeza. Porém elas não me dizem o que sou agora. São estranhas, diria que sujas. Mas e essa dor? Porque sinto dor, se morri? Será que se implica em como morri? ou, então, por
eu ter sido uma má pessoa enquanto vivo?

2º Ela foi para o céu
Lembro-me de flashs variados, do que remonta o que ocorreu antes. Choro ao ver ela nos flashs. Ela morreu também. Me lembro de a beijar antes de vir para cá. Talves seja minha culpa. Ela morreu, e não a pude salvar. Agora também estou morto, e essa dor é a penitência por deixar ela,aquele ser puro, morrer.
Decidi vagar por esse mundo, levado por essas asas imundas, ate um dia encontra-la, e pedir perdão, por matar um anjo.

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